Pulgas e carrapatos: prevenir é o melhor remédio
17/08/2017
Todo animal já sofreu com as indesejadas pulgas e os perigosos carrapatos. Porém, há muitas formas de evitar esse contato e a especialista da Hercosul Alimentos, Dra. Laís Alarça, dá algumas dicas para prevenir esses parasitas.
“As pulgas são responsáveis por coceiras, alergias, perda de peso e até verminose. Os carrapatos podem ser vetores que desencadeiam sérias doenças como erliquiose e babesiose, que podem levar o animal a óbito se não forem tratadas adequadamente, revela”.
Segundo ela, é preciso seguir a orientação do veterinário para adotar medidas que afastem a possibilidade de picadas. “Algumas medidas básicas devem ser tomadas no próprio ambiente, pois em muitos casos ele já é foco para esses parasitas”, revela.
“Alguns devem ser usados mensalmente e outros periodicamente, isso vai variar de acordo com o tipo de produto. Além disso, sempre será preciso tratar também o espaço onde o cão vive – não somente o animal, para que o controle seja completamente eficaz”, diz.
Tanto as pulgas quanto os carrapatos encontram no verão as melhores condições para se desenvolver. “Os meses de calor são os mais importantes, pois esses parasitas chegam à vida adulta em apenas 10 dias”, alerta. Por isso, é indicado evitar passeios em praças com muitos animais nesse período, pois alguns cães podem não estar protegidos.
Vale lembrar que o rejunte de piso, as frestas, os tapetes e os sofás são perfeitos para pulgas se reproduzirem rapidamente e dedetizar o local com um especialista é fundamental. “Esses produtos são venenosos e fazer isso sozinho representa um alto risco para a família toda. Hoje em dia são muitas as ofertas de dedetização no mercado e todos os tipos de serviços e preços disponíveis”, indica.
Se o tutor perceber um carrapato no cão, Dra. Laís sugere que não tente retirar sem ajuda de um veterinário, pois dependendo do carrapato pode transmitir doenças aos seres humanos. “Prevenir ainda é o melhor remédio, mas se o problema já está instalado não há motivo para pânico. O tratamento pode ser demorado, mas costuma ser efetivo na maioria dos casos”, conclui.Texto: Jéssica Gonçalves
Fonte:mídiabahia