Bem Vindo a INSECT - Controle de Pragas Urbanas!

1ª vacina contra malária ganha sinal verde de agência europeia

1ª vacina contra malária ganha sinal verde de agência europeia

24/07/2015

A primeira vacina contra a malária ganha o sinal verde das autoridades sanitárias. Depois de 30 anos de pesquisas, o produto que pode revolucionar o combate à doença recebeu nesta sexta-feira, 24, uma indicação positiva da Agência Europeia de Remédios, garantindo a segurança e eficiência da vacina. Mas a Organização Mundial da Saúde (OMS) ainda vai avaliará sua aplicação, já que a taxa de imunização baixa do produto significa que sérios obstáculos ainda possam existir para a sua introdução nos sistemas de saúde.

A vacina Mosquirix é produzida pela GSK e tem como meta seu uso na África. Sua aprovação é considerada como um passo fundamental para o desenvolvimento de outros produtos que possam ser usados em outras partes do mundo, incluindo a Amazônia brasileira.

No total, a OMS estima que 584 mil pessoas morram por ano por causa da malária, com grande parte das vítimas sendo crianças africanas. "Esse é um momento único e um sonho para uma equipe que tem trabalho no projeto por três décadas", declarou Ripley Ballou, chefe de pesquisas de vacinas na GSK.

A empresa não revelou o preço do produto que será colocado no mercado. Mas prometeu que os valores não serão um obstáculo e que a GSK não venderá o produto com fins de lucro.

Por enquanto, a eficácia da nova vacina varia de 25% a 50% das pessoas que sejam beneficiadas pelas doses e estrangeiros que viagem para o continente africano não serão imunizados. Segundo os estudos, o maior impacto promete ser entre crianças de cinco a 17 meses que recebam três doses da vacina, além de uma quarta dose 20 meses depois.

Dúvidas

Se o anúncio é considerado como uma vitória pela empresa, a OMS alerta que ainda precisa examinar o caso, algo que ocorrerá até 25 de novembro. A vacina não tem a potência que a entidade de saúde em Genebra esperava e, pelos testes, ficou provado que ela praticamente não funciona com recém-nascidos, uma das metas da OMS.

"Essa é a primeira vez que uma vacina é examinada por uma agência e isso é algo fundamental", disse Gregory Hartl, porta-voz da OMS. Ele alerta, porém, que o sinal verde dos europeus é "apenas uma opinião científica".

"Vamos agora olhar a questão do ponto de vista da saúde pública. Temos de ver os prós e contras de uma recomendação oficial. Trabalho da OMS está apenas começando agora e, se aprovado, o produto só chegaria ao mercado em 2017", alertou.

Hartl ainda lembrou que a introdução da vacina não pode significar a redução de recursos para programas já existentes de combate à doença e que tem revelado progressos, entre eles o uso de redes para camas e testes de diagnóstico.

O objetivo era de que o produto pudesse entrar no pacote de outras vacinas distribuídas na África e que são dadas com seis, dez e 14 semanas de um bebê, o que não será possível. Os testes mostraram que, no caso da vacina da GSK, ela terá de começar meses depois, o que exigirá uma reorganização dos serviços de saúde em países com sérios problemas de recursos.

Outro desafio é o de garantir que famílias levem suas crianças para vacinação em quatro ocasiões, o que pode representar um outro obstáculo para regiões pobres e áreas sem infraestrutura na África.
"Há pedidos para que haja uma melhoria", declarou Moncef Slaoui, representante de vacinas da GSK. "Mas devemos esperar por algo melhor ou usar o melhor que já temos?", questionou.

A empresa já gastou US$ 365 milhões com a vacina desde 1987 e o lançamento promete custar outros US$ 250 milhões. Outros US$ 200 milhões foram garantidos pela Bill & Melinda Gates Foundation, do bilionário Bill Gates, o que permitiu o teste final que começou em 2009. A vacinação de 16 mil crianças pela África permitiu os resultados divulgados nesta sexta-feira.

Ray Chambers, enviado da Organização das Nações Unidas (ONU) para o combate à malária, descreveu a aprovação como "histórica". Mas insinuou que ainda espera um novo produto no futuro. "Isso abre as portas para novos desenvolvimentos para a vacina", disse.

Para Sir Andrew Witty, CEO da GSK, a vacina pode ajudar governos africanos a reduzir seus gastos com a doença. Em alguns deles, 40% do orçamento da Saúde é destinado para o combate à malária. Pelo mundo, o governo norte-americano estima que a malária custe US$ 12 bilhões por ano em tratamento.

AMBEV
CCV
CM-PREMIUM
GRUPO PARANÁ
LEAX DO BRASIL
MAGNUS
RESIPAR
TENTIL
BANCO DO BRASIL
GRUPO POSITIVO
SALÃO MARLY
SODEXO
VOLKSWAGEN

Gostaria de falar com um de nossos consultores?

Basta enviar seus dados de contato e entraremos em contato em breve.