Identificado Vírus da Raiva em três Morcegos em Curitiba
17/05/2017
A Secretaria Municipal da Saúde esclarece que, desde o início do ano, removeu de residências de Curitiba três morcegos contaminados com o vírus da raiva: um no Atuba, um no Alto da Glória e um no Ahú. Todos eram insetívoros (se alimentam de insetos).
A confirmação de um caso de raiva em um morcego, nesta terça-feira (16/5), não representa um aumento do número de casos e está em consonância com a série histórica.
A Unidade de Vigilância de Zoonoses (UVZ) visitou as casas do entorno do local onde os três morcegos com raiva foram encontrados neste ano e orientou os moradores sobre os cuidados a serem tomados. Estas medidas fazem parte do trabalho de rotina da unidade quando há casos de morcegos contaminados com raiva.
O monitoramento da circulação viral é importante para prevenir que animais domésticos, como cão e gato, sejam contaminados. “O monitoramento permite que a UVZ defina estratégias para evitar a transmissão do vírus rábico para cães e gatos e, principalmente, para humanos”, explica o coordenador da unidade, Juliano Ribeiro.
Curitiba não registra casos de raiva em felinos desde 2010; em caninos desde 1981; e em humanos desde 1975.
Vacinação
A Secretaria Municipal da Saúde tem reforçado o alerta aos veterinários de clínicas em relação à importância da vacinação anual de cães e gatos, para que seja mantido um bloqueio sanitário. A vacinação contra raiva em cães e gatos também pode ser feita de forma gratuita na Unidade de Vigilância de Zoonoses de Curitiba, na Rua Lodovico Kaminski, 1.381, CIC, das 8h às 11h30 e das 13h às 16h30.
Para humanos, não há indicação de vacinação prévia, apenas para os profissionais que trabalham na área e com manejo de animais. “Entretanto, caso ocorra agravo por mordedura animal em humanos é recomendado esquema vacinal pós-exposição”, diz Juliano.
A secretaria também orienta a população a evitar contato com morcegos, estejam mortos ou vivos. A indicação é isolar o local onde o morcego foi encontrado, evitando contato com animais domésticos e pessoas, ou prender o animal com um balde, caso esteja no chão. Em seguida, recomenda-se registrar a solicitação de remoção pelo telefone 156 e aguardar o contato de um técnico.
Fonte: Bem Paraná (16/05/2017)